O homem, que ironia,
Em sua mente ingênua,
Crê piamente que é bom,
Em sua mente vazia.
Dizem, e que contradição,
Que mesmo imerso em pecados,
Este ser sem coração,
Inventou o Deus que criou o ingrato.
Que lógica é esta,
Você que me ouve, irmão.
O mal criou o bem,
Este Ser onipotente e poderoso.
Que eu saiba, o mal,
Destruidor e venal,
Só concebe em sua mente,
Alguém que lhe seja igual.
Homem, examine detidamente,
O que vai em seu peito,
Você é realmente,
Santo assim deste jeito ?
No jornal e na televisão,
Vejo-te eu praticares o bem ?
Você, bondoso (há, há) então,
De verdade ajuda alguém ?
Pergunta ao seu espelho,
De noite, após um dia,
Soueste santo dourado,
Que tanto eu queria ?
Não me venha com bazófias,
Pois eu bem te conheço,
Preocupas mesmo é com ti mesmo,
E com teu umbigo,
E com teu estômago,
E com teu sucesso,
Homo sapiens hipócrita,
Homem bom de araque.
Bernardo (Jun/2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário